¡Solidariedade ao povo palestino! ¡Pelo fim dos ataques genocidas de Israel!
Se utilizando do pretexto do assassinato de três jovens adolescentes israelenses, colonos na Cisjordânia, Israel lançou mais uma vez ataques genocidas contra os palestinos, com bombardeios e destruição de moradias em Hebron e na Faixa de Gaza.
Estas ações criminosas contra o povo palestino agravaram-se com o assassinato de Mohamed Abu Khdeir, um jovem palestino de 16 anos, cujo corpo apareceu carbonizado. O funeral, que se converteu em uma multitudinária marcha em repúdio a este crime e aos bombardeios de Israel, foi reprimido pela polícia israelense.
A organização palestina Hamas negou de forma categórica qualquer responsabilidade com o crime dos três jovens israelenses, como os acusa o governo sionista. No contexto de permanente provocação de Israel para justificar bombardeios massivos não podemos descartar que o repudiável crime dos jovens israelenses, tenha sido produzido por setores do próprio aparato militar sionista.
Os bombardeios da força aérea israelense na Faixa de Gaza é um crime de guerra, porque é um castigo coletivo. Ao tal ponto que Daniel Barenboim, o famoso pianista e diretor de orquestra israelense, repudiou estas ações comparando-as com os bombardeios do nazismo. Barenboim repudiou o crime dos jovens israelenses, porem rejeitou os bombardeios afirmando que seria “como se há Segunda Guerra Mundial não tivesse nos ensinado nada”. (Madrid, EFE 04/07/14)
Os bombardeios israelenses já provocaram 3 mortos em Gaza, entre eles uma criança de 7 anos e dezenas de feridos. Em torno de 400 palestinos foram detidos. Outro jovem palestino foi assassinado pelo exército em Yenin, na Cisjordânia.
Cisjordânia, território que constitui 20% da Palestina histórica e estava supostamente “reservada” aos palestinos, está ocupada por 400 mil colonos sionistas que se apropriaram das melhores terras e de suas águas. Os palestinos vivem na miséria e na violência, vítimas de controles militares e agressões armadas que jamais são castigadas pelas autoridades israelenses.
Desde sua fundação em 1948 em base a colonização de judeus europeus, o Estado de Israel, poderosamente armado pelo imperialismo para dominar o Oriente Médio e seu petróleo, coloniza a antiga Palestina e seu objetivo declarado é expulsar todos os palestinos, o que já conseguiu em 80% do território. Agora pretende expulsar os que restaram, transformado suas vidas num inferno. No entanto nunca conseguiram quebrar a histórica e heroica resistência palestina que exige a devolução de seus territórios.
O que aconteceu nos últimos dias volta a demonstrar que todos os planos de “paz” baseados em manter o Estado de Israel são uma mentira. Que sob esse pretexto continuam sendo massacrado o povo palestino. Israel é um estado racista e genocida, similar ao nazismo que na década de 1940 massacrou judeus, ciganos, eslavos e militantes de esquerda. A luta definitiva é pela sua dissolução é pela conquista de um estado Palestino único, laico, democrático e não racista.
Fazemos um chamado às organizações políticas, sindicais, estudantis e populares que se reivindicam democráticas a realizar ações unitárias convocando a repudiar os bombardeios a Gaza e todos os criminosos ataques contra os palestinos. Além disso, estender o boicote a Israel negando a carga e descarga de seus barcos e aviões e exigir de cada governo a ruptura de relações com Israel.
Basta de bombardeios à Faixa de Gaza!
Solidariedade incondicional ao povo palestino!
Comitê Executivo Internacional (CEI) da UIT-QI
Unidade Internacional dos Trabalhadores- Quarta Internacional
05/07/2014